Procissão histórica da Sexta-feira Santa
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Procissão histórica da Sexta-feira Santa
Em um programa de intensa liturgia da Páscoa, em Gualdo Tadino, os ritos da semana santa são caracterizados em manifestações de alto conteúdo religioso, entre os quais se destaca a procissão histórica da Sexta-feira Santa. Uma imponente procissão que recorda a Paixão de Jesus de acordo com a tradição medieval transmitida pela Companhia de Santa Maria do Recomendado, cujos membros, com as várias cofranças da cidade, procederam duas a duas composições poéticas de canto do tema religioso e do caráter popular que a cidade manteve uma coleção preciosa.
Nesta marca dramática tomou forma esta representação grandiosa e espetacular que, da igreja de San Francesco, onde o simulacro do Cristo Morto é mantido, passa pelas ruas da cidade ao som do "battistrangola" (instrumento musical antigo quase completamente desaparecido) representando, com duzentos e cinquenta personagens divididos em catorze pinturas, os episódios significativos da Via Crucis, ou a sequência tradicional do drama histórico da Paixão, desde a captura até o processo, desde a subida até a provação até a crucificação de Jesus.
Significativamente, a procissão fecha o simulacro do Cristo morto carregado pela Confraria da Santíssima Trindade, a estátua de Nossa Senhora das Dores e os fiéis.
A espessura dramática dessa reconstituição, mesmo em sua simplicidade de cerimonial, atinge tons muito altos com a cena da crucificação na grande praça, pela intensa participação coletiva e pelo contexto sugestivo oferecido pelo centro histórico.
Tem lugar na Sexta-feira Santa.


06023 Gualdo tadino (PG)
